quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Barroco Brasileiro - 8 B

Barroco Brasileiro  


Histórico
O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX. Como estilo, constitui um amálgama de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Tal mistura é acentuada nas oficinas laicas, multiplicadas no decorrer do século, em que mestres portugueses se unem aos filhos de europeus nascidos no Brasil e seus descendentes caboclos e mulatos para realizar algumas das mais belas obras do barroco brasileiro. Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do gótico tardio alemão na obra de Aleijadinho (1730-1814). O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação rococó do barroco mineiro.
Durante o século XVII a Igreja teve um importante papel como mecenas na arte colonial. As diversas ordens religiosas (beneditinos, carmelitas, franciscanos e jesuítas) que se instalam no Brasil desde meados do século XVI desenvolvem uma arquitetura religiosa sóbria e muitas vezes monumental, com fachadas e plantas retilíneas de grande simplicidade ornamental, bem ao gosto maneirista europeu. É somente quando as associações leigas (confrarias, irmandades e ordens terceiras) tomam a dianteira no patrocínio da produção artística no século XVIII, momento em que as ordens religiosas vêem seu poder enfraquecido, que o barroco se frutifica em escolas regionais, sobretudo no Nordeste e Sudeste do país. Contudo a primeira manifestação de traços barrocos, se bem que misturado ao estilo gótico e românico, pode ser encontrada na arte missionária dos Sete Povos das Missões na região da Bacia do Prata. Ali se desenvolveu, durante um século e meio, um processo de síntese artística pelas mãos dos índios guaranis com base em modelos europeus ensinados pelos padres missionários. As construções desses povos foram quase totalmente destruídas. As ruínas mais importantes são as da missão de São Miguel, no Estado do Rio Grande do Sul.
As primeiras manifestações do espírito barroco no resto do país estão presentes em fachadas e frontões, mas principalmente na decoração de algumas igrejas, também em meados do século XVII. A talha barroca dourada em ouro, de estilo português, espalha-se pela Igreja e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, construída entre 1633 e 1691. Os motivos folheares, a multidão de anjinhos e pássaros, a figura dinâmica da Virgem no retábulo-mor, projetam um ambiente barroco no interior de uma arquitetura clássica. A vegetação barroca é introduzida na Bahia no fim do séc. XVII na decoração, por exemplo, da antiga Igreja dos Jesuítas, atual Igreja Catedral Basílica, cuja construção da capela-mor, com seus cachos de uva, pássaros, flores tropicais e anjos-meninos, data de 1665-1670. No Recife destaca-se a chamada Capela Dourada ou Capela dos Noviços da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, idealizada no apogeu econômico de Pernambuco, em 1696, e finalizada em 1724.
Entre os anos de 1700 e 1730 uma vegetação de pedra esculpida tende a se espalhar nas fachadas, como imitação dos retábulos, seguindo a lógica da ornamentação barroca. Em 1703 o dinamismo conquista o exterior pela primeira vez de forma ostensiva na fachada em estilo plateresco da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, em Salvador. No entanto, vale notar que tal exuberância representa uma exceção no barroco brasileiro, pois mesmo em seu período áureo as igrejas barrocas nacionais, tal como as portuguesas, são marcadas por um contraste entre a relativa simplicidade de seus exteriores e as ricas decorações interiores, simbolizando dessa forma a virtude do recolhimento, requisito necessário à alma cristã. Esses primeiros 30 anos marcam a difusão no Brasil do estilo "nacional português", sem grandes variações nas diversas regiões .
Surge então um novo ciclo de desenvolvimento do barroco entre meados de 1730 e 1760, com predominância do estilo português "joanino", cuja origem remonta ao barroco romano. Há uma significativa barroquização da arquitetura com a construção de naves poligonais e plantas em elipses entrelaçadas. Destaca-se no período, com ressonâncias posteriores, a atuação dos artistas portugueses Manuel de Brito e Francisco Xavier de Brito.
Nota-se que, em meados do século XVIII, a perda da força econômica e política inicia um período de certa estagnação no Nordeste, com exceção de Pernambuco, que conhece o estilo rococó na segunda metade do século. O foco volta-se para o Rio de Janeiro, transformada em capital da colônia em 1763, e a região de Minas Gerais, desenvolvida à custa da descoberta de minas de ouro (1695) e diamante (ca.1730). Não por acaso, dois dos maiores artistas barrocos brasileiros trabalham exatamente nesse período: Mestre Valentim (ca.1745-1813), no Rio de Janeiro, e o Aleijadinho, em Ouro Preto e adjacências.
É na suavidade do estilo rococó mineiro (a partir de 1760) que se encontra a expressão mais original do barroco brasileiro. A extrema religiosidade popular, sob o patrocínio exclusivo das associações laicas, se expressa em um espírito contido e elegante, gerando templos harmônicos e dinâmicos de arquitetura em planos circulares, com graciosa decoração em pedra-sabão. As construções monumentais são definitivamente substituídas por templos intimistas de dimensões singelas e decoração requintada, mais apropriados à espiritualidade e às condições materiais do povo da região.
Um dos exemplos mais bem-acabados desse estilo pode ser contemplado na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência (1767), cujo risco, frontispício, retábulos laterais e do altar-mor, púlpitos e lavabo são de autoria de Aleijadinho. A pintura ilusionista do teto da nave (1802) é de um dos mais talentosos pintores barrocos, Manoel da Costa Athaide (1762-1830). Destaca-se ainda a parceria dos dois artistas nas esculturas de madeira policromada (1796-1799) representando os Passos da Paixão de Cristo para o Santuário do Bom Jesus dos Matozinhos, em Congonhas do Campo. No adro desse santuário, Aleijadinho deixa o testemunho mais eloqüente de seu talento artístico: seus 12 Profetas de pedra-sabão (1800-1805).
No Rio de Janeiro a presença lusitana se faz sentir mais fortemente. Distingue-se das outras cidades pela tendência à sobriedade neoclássica, reforçada pelas influências no Brasil da reforma pombalina. Na arte civil (por exemplo: Passeio Público, de 1779-1785 e Chafariz da Pirâmide, de 1789) e sacra de Mestre Valentim o perfeito equilíbrio entre os postulados racionais do classicismo, a dinâmica e grandiloqüência do barroco e um certo sentido de preciosismo e delicadeza da estética rococó, sintetiza brilhantemente o espírito da arte carioca da segunda metade do século XVIII.

ALGUMAS IMAGENS :



GRUPO : Ernando Rodrigues, Pablo Augusto, Vinicius Ferreira, Luis Filipe.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

As vantagens do Projeto Genoma Humano (PGH)


Pode-se antecipar alguns dos benefícios que o Projeto Genoma poderá trazer para a humanidade, sem esquecer que alguns poderão nos surpreender. As informações detalhadas sobre o DNA e o mapeamento genético dos organismos devem revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em seguida.
Na Medicina, por exemplo, o conhecimento sobre como os genes contribuem para a formação de doenças que envolvem um fator genético -- como o câncer, por exemplo -- levarão a uma mudança da prática médica. Ênfase será dada à prevenção da doença, em vez do tratamento do doente. 

Novas tecnologias clínicas deverão surgir, baseadas em diagnósticos de DNA; novas terapias baseadas em novas classes de remédios; novas técnicas imunoterápicas; prevenção em maior grau de doenças pelo conhecimento das condições ambientais que podem desencadeá-las; possível substituição de genes defeituosos através da terapia genética; produção de drogas medicinais por organismos geneticamente alterados.

O conhecimento da genética humana auxiliará muito o conhecimento da biologia de outros animais, uma vez que não esta não é muito diferente da biologia humana, permitindo também seu aperfeiçoamento e tornando os animais domésticos, por exemplo, mais resistentes a doenças.
As tecnologias, os recursos biológicos e os bancos de dados gerados pela pesquisa sobre o genoma terão grande impacto nas indústrias relacionadas à biotecnologia, como a agricultura, a produção de energia, o controle do lixo, a despoluição ambiental.
Nome do grupo: Barbara, Gabriel Ponciano, Ana Beatriz , Kathlen , George

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pontos negativos da clonagem humana (8 ano "A")

            Nós achamos que a clonagem não é algo bom, porque haveria muitos conflitos na sociedade, além de causar muita polêmica, envolveria questões éticas. Também não sabemos se os clones pensarão por si mesmos ou igual a nós, se eles pensassem diferente poderiam cometer roubos, furtos e assassinatos e  não saberiam quem seria o clone e quem seria o original. 
         Outro problema é a questão das anomalias, com isso poderiam ser criados verdadeiros mutantes, e quem garantiria se os órgãos, em caso de ter vindo do clone, não estariam infectados com alguma doença? Os clones também poderiam apresentar envelhecimento precoce tumores, baixa imunidade e além de que os fetos poderiam morrer durante a gestação ou depois de nascidos. Com isso, a humanidade terá que refletir muito sobre clonagem que promete causar muita polêmica por muito tempo e descobrir se valerá ou não a pena tanta dedicação  a este assunto.
Os problemas apresentados são os seguintes:                                                  
  • Técnica não muito eficaz.
  • Grande número de fetos mortos durante a gestação ou depois de nascidos.
  • Grande percentual de anomalias.
  • Envelhecimento precoce.
  • Clones com tamanhos maiores do que o normal, denominado de síndrome do filhote grande (large offspring syndrome – LOS).
  • Tumores, baixa imunidade e lesões hepáticas também são problemas relacionados a clonagem humana.
Grupo: Ananda Lys; Elizabete Góis; Gabriel Azevedo; Larissa Fontes; Mariana Moraes.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aspectos Positivos da Terapia Gênica ( 8º ano A )


Os maiores benefícios da terapia genética é que poderemos verificar quais são os genes que tem as denominadas doenças hereditárias, possibilitando a alteração do gene, o reconhecimento a partir do DNA, a capacidade de gerar filhos saudáveis de casais com doenças hereditárias, além de poder curar doenças adquiridas como: AIDS, diabetes, e outras...
No futuro, possibilitará fazer cirurgias de correção dos problemas que a pessoa sofre fazer exames tridimensionais no corpo humano, criarem vírus para curar mutações que provocam doenças congênitas, criar animais que tem órgãos humanos para transplantes, criar medicamentos, curar cegueiras humanas, curar a depressão e outras...
Mas a verdade que com a terapia genética poderemos curar, criar, fazer, arrumar os defeitos dos seres vivos; desenvolver técnicas, avanços tecnológicos, melhorias na medicina, melhorias na saúde, descobrir curas para as doenças mortais ao ser humano, melhorar os sintomas das doenças, criarem comidas que tirem o apetite por maior tempo, criar pílulas para aumentar inteligência, trocar genes ruins por outros que prestam fazer as pessoas voltarem a andar, salvar mais pessoas da morte, dentre outros benefícios capazes de proporcionarem uma vida melhor e mais duradoura aos seres humanos.

Grupo: Paloma S., Alice S., Caroline A., Camille M., Bianca M.

Terapia Gênica-8ºA-Pontos negativos


O tratamento ainda não é eficaz por causa da resposta imunológica a alguns vetores virais: os efeitos ainda precisam de estratégias para sua solução.

Primeiramente temos que saber que é proibido o uso de embriões retirados das células-tronco,porque a partir de seis semanas o feto já possui batimentos cardíacos , ou seja já está vivo, e ninguém quer morrer. 

 O único problema da terapia gênica são as suas consequências .Ela pode    trazer a desordem nos genes, como assim,quando o médico for fazer a fusão dos genes e algo dá errado ele vai mexer nos genes e eles podem ter mutações e trazer novas a doenças para a pessoa que está sendo tratada além das outras pessoas porque após essa mutação pode se criar uma nova doença, e ninguém quer isso é claro, ela pode ser muito difícil de ser curada e também pode ser contagiosa e se alastrar por toda a população.

Outro problema é que o desenvolvimento desse novo ser pode ser diferente ele pode ter uma vida rápida pois tem envelhecimento precoce ou seja o corpo vai ser constituído rápido mas também o ser vai morrer logo, apesar desse envelhecimento ser natural sem sofrimento somente rápido.

Um deles também é o erro que causa um tumor ou seja quando for colocar o novo gene pode haver um erro no local de colocar e botar no lugar de um gen tumoral assim causaria um tumor.Mais uma das conseqüências é que a doença poder voltar talvez até mais grave assim ele teria que se submeter  a no0vas incisões para tentar curar o novo problema.

pontos positivos do projeto genoma humano (PGH)


Como resultado do trabalho do Projeto Genoma Humano e de outros cientistas genéticos, incluindo os meios de comunicação sensacionalistas sobre a clonagem da ovelha Dolly, agora percebemos que as possibilidades de manipulação genética são profundas. Pois agora se nós precisarmos de algum órgão é só pegar do nosso clone; se precisarmos curar algum problema genético podemos. Agora tudo é possível para nós.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Barroco Brasileiro

O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. No início do século XVIII, o Barroco brasileiro conseguiu uma face relativamente unificada, no chamado "estilo nacional português", cujas raízes eram de fato italianas, sendo adotado sem grandes variações nas diversas regiões, e a partir de 1760, por influência francesa, se transformou no Rococó, que é um traço bem evidente nas igrejas de Minas Gerais.

Características do Barroco Brasileiro
PINTURAS:
Uso de cores fortes;
Representação das passagens bíblicas nos tetos das igrejas;
Ilusão de movimento e profundidade.
ESCULTURAS:
Imagens ordenadas com tecidos finos, joias e até cabelos;
Esculturas feitas em pedra-sabão e madeira;

Uso de cores fortes, curvas e contracurvas, gerando sensação de movimento dos corpos e vestes;
ARQUITETURA:
Fachada simples, mas com decoração interna bastante extravagante;
Janelas em arcos;
Acabamentos em pedra-sabão

ALEIJADINHO

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto MG, por volta de 1730. Era filho natural de um mestre de obras portuguesas, Manuel Francisco Lisboa, um dos primeiros a atuar como arquiteto em Minas Gerais, e de uma escrava africana ou mestiça que se chamava Isabel.
A formação profissional e artística do Aleijadinho é atribuída a seus contatos com a atividade do pai e a oficina de um tio, Antônio Francisco Pombal, afamado entalhador de Vila Rica. Sua aprendizagem, além disso, terá sido facilitada por eventuais relações com o abridor de cunhos João Gomes Batista e o escultor e entalhador José Coelho de Noronha, autor de muitas obras em igrejas da região. Na educação formal, nunca cursou senão a escola primária.
O apelido que o celebrizou veio de enfermidade que contraiu por volta de 1777, que o foi aos poucos deformando e cuja exata natureza é objeto de controvérsias. Uns a apontam como sífilis, outros como lepra, outros ainda como ulceração gangrenosa das mãos e dos pés. De concreto se sabe que ao perder os dedos dos pés ele passou a andar de joelhos, protegendo-os com dispositivos de couro, ou a se fazer carregar. Ao perder os dedos das mãos, passou a esculpir com o cinzel e o martelo amarrado aos punhos pelos ajudantes.

A obra de Aleijadinho mistura diversos estilos do barroco. Em suas esculturas estão presentes características do rococó e os estilos clássico e gótico. Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão e a madeira.
Suas principais obras:
- Retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco em São João del-Rei
- Retábulo da Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto
-  Retábulo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto 



Alunos: Davi Ricardo, Viviane Andrade, Randerson Neves, Amanda Cristina, Victoria Brito